sábado, 30 de julho de 2011

DO LIXO AO LUXO....SERÁ?

DO LIXO AO LUXO.... SERÁ?

Sabe-se que há três reinos: o animal, o vegetal e o mineral. Vilém Flusser, filósofo alemão, aponta a existência do quarto reino – o lixo – criado pela sociedade do consumo.

O lixo, hoje já chamado de resíduos sólidos, tanto representa um grande problema, como pode ser a solução para a vida de muita gente.

Sob essa ótica, num primeiro momento,  pensemos nas atitudes de determinadas pessoas em relação ao lixo gerado, com o intuito de esclarecer como fazer a coleta seletiva desses resíduos sólidos e qual a melhor destinação para eles.

Não basta fazer a coleta seletiva, é preciso pensar como esse “lixo” vai ser recolhido. Portanto, apontam-se algumas opções de coleta, entre a coleta seletiva municipal, a coleta por cooperativas de catadores, por empresas particulares ou, ainda, postos de coleta.

Coloca-se em foco o papel dos catadores, homens e mulheres que tiram do “lixo” o sustento de sua família, apontando a importância da atividade dessas pessoas, ainda que elas necessitem de profissionalização e reconhecimento.

Casos de mulheres à frente de posições estratégicas nas empresas, sejam nas áreas ambiental, de sustentabilidade ou de responsabilidade social, também são mostrados, cujo objetivo maior, ao final do episódio, é perceber que é possível dar uma destinação sustentável aos resíduos sólidos.

Fiz uma visita em 2005 no Aterro de Gramacho, no Rio de Janeiro e fiquei impressionada com as centenas de pessoas que viviam em condições sub humanas.  

Estamos em  2011 e parece que as coisas ainda não mudaram tanto de lá para cá, infelizmente!

Assistam ao documentário: "Lixo Extraordinário" que relata a trajetória do lixo dispensado no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina localizado na periferia de Duque de Caxias (RJ), até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz e seguir para prestigiadas casas de leilões internacionais.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A DANÇA DAS MUDANÇAS

“vem: prima e vera
                               virão: verão

                                                      vou: tono tomba

                                                                                  em verso inverso”
Pedro Xisto, Danças das Mudanças, 1979

A terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Todas as coisas estão interligadas, o que quer que esse homem faça à terra, fará a si mesmo. Tudo muda o tempo todo no mundo e nós também temos que nos adaptar a estas mudanças. E se não mudarmos???? a gente dança....

Com tantas agressões ao meio ambiente e, por conseqüência, agressões ao próprio homem, esse bolg procura incitar seu conhecimento sobre como o aquecimento global afeta diretamente a sociedade, quais as diferenças entre efeito estufa e buraco na camada de ozônio, passando por redução de emissões, economia de energia e consumo consciente. 

Sob o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, elemento fundamental dos atuais acordos sobre mudança do clima, tais ações devem ser empreendidas por todos os habitantes do planeta, na medida de suas capacidades individuais , organizacionais ou governamentais.
Vide exemplo sobre a importância do Protocolo de Kyoto, assim como iniciativas que têm contribuído para a conservação da Mata Atlântica, destacando a participação de entidades do terceiro setor, como a S.O.S. Mata Atlântica.