quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CONTABILIDADE AMBIENTAL ...lá se vai meu sonho de Cinderela....

SONHO DE CINDERELA

Achou que se tratava do príncipe encantado? Enganou-se! Trata-se do sapatinho de cristal ! Toda mulher tem paixão por sapatos! Isso é sustentável? Sei lá....só sei que amo de paixão...e vc?

Quanto do nosso salário é destinado aos pares incríveis de sapatos? Conseguimos usar todos? O que fazemos com eles depois de um certo tempo? Pois é, temos que tratar deste tema e relacioná-lo à contabilidade ambiental, tema aparentemente chato e difícil,  porém nada melhor do que recorrer à uma grande mulher, a professora Araceli Ferreira, diretora da UFRJ e uma expert nesse assunto, que desmistifica o conceito e mostra que mulheres sabem sim fazer contabilidade ambiental.Porém escorregam no quesito SAPATOS quando mostra a insustentabilidade em se adquirir centenas de pares.

O desenvolvimento da Contabilidade Ambiental é o resultado da necessidade de oferecer informações adequadas às características de uma gestão ambiental. É importante frisar que Contabilidade Ambiental não se refere a uma nova contabilidade, mas a um conjunto de informações que relatam adequadamente, em termos econômicos, as ações de uma entidade que modifiquem seu patrimônio. Esse conjunto de informações não é outra contabilidade, mas uma especialização.

Brincadeiras à parte, segue um artigo da revista valor econômico que retrata a importância deste tema na atualidade:

Contabilidade ambiental – Empresas e meio ambiente.

Publicado por Pedro Paulo Grizzo Serignolli em Direito Ambiental na Revista Ecológica

Normas ambientais entram em pauta e causam polêmica
Valor Econômico - Paola de Moura, do Rio
Em tempos em que a chamada sustentabilidade parece ser cada vez mais valorizada, a ponto de investidores começarem a levar em conta a maneira em que as empresas tratam o meio ambiente, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) discute a implantação de novas normas para que companhias – de capital aberto ou fechado – destaquem em suas demonstrações financeiras ativos, passivos e receitas ambientais. As regras, que estão em audiência pública até o dia 25 deste mês, não estão isentas de polêmica entre as entidades e setores envolvidos.

A professora Aracéli Cristina Ferreira, da Faculdade de Contabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das responsáveis pela elaboração das novas normas, explica que o objetivo não é apenas técnico, mas sim social. “Queremos padronizar para que os contadores possam seguir normas ao fazer o relatório anual da empresa”, explica.

A ideia é que, ao analisar um balanço, o investidor consiga visualizar de forma mais fácil como a empresa enxerga seus dados referentes ao ambiente. Com isso, dentro do balanço, ativos, passivos, receita e custo ambientais estarão destacados separadamente.

Há quem discorde da novidade. Antonio Castro, presidente da Associação Brasileiro de Companhias Abertas (Abrasca), diz que o CFC precisa incentivar mais o balanço social e não aumentar e dificultar ainda mais a demonstração das empresas. “É uma forma só de enfeitar os balanços, de vestir um terno novo no que já existe”, critica Castro.

Segundo a professora, a “Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Específica (NBC TE) – Interação da entidade com o ambiente”, como foi batizada, não é uma nova contabilidade e sim uma adequação da atual. Para a professora, a mudança não terá mesmo grande impacto nos resultados.

Mesmo quem é a favor da mudança aponta desvantagens. Alexsandro Broedel Lopes, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), lembra que qualquer demanda por novas informações gera custo.

Broedel, no entanto, lembra que o projeto faz parte da evolução da contabilidade que saiu do foco das empresas e do acionista para a sociedade de uma forma geral. “A questão ambiental é um das facetas da sustentabilidade.”

Aracéli Ferreira explica que outro objetivo da criação da norma é acostumar os contadores com esses dados. “Eles não estão acostumados a lidar com os termos específicos da área, por isso, criamos um anexo com exemplos de como demonstrar os dados.” Com mais critérios, os passivos e ativos ambientais serão mais bem representados no balanço. A minuta traz sugestões de métodos de avaliação do ambiente.

Atualmente, por exigência da legislação, os setores de mineração, siderurgia, petróleo, têm que ter tudo registrado no balanço. No entanto, a modificação trará mais transparência para o leitor de balanços, segundo Aracéli.

Ernesto Cavasi, gerente da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), acredita que a leitura ficará mais fácil. “Além disso, muitas empresas negligenciavam um pouco essa parte ambiental, por falta de conhecimento e obrigação”, conta. Ele acredita que, quando entrar em vigor a norma, será criada uma nova cultura entre os contadores.

Reginaldo Alexandre, diretor técnico da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-SP), acrescenta que apesar do custo, haverá um benefício associada à mudança. “A sustentabilidade tem um apelo positivo para o investidor. Assim como a governança tem hoje um valor e influencia no preço das ações, a questão ambiental também [começa a ter].”

Isso porque o mercado associa a questão ambiental ao risco e também ao acesso a crédito. Para Alexandre, as empresas vão ter que atender a demanda porque ela é crescente no mercado e, por isso, é importante que haja uma norma, um procedimento sistemático. Com isso, vão aprender a lidar melhor com esses ativos.

Um dos exemplos é citado por Leonardo Dutra, gerente da consultoria Ernst & Young. “As empresas vão aprender a trabalhar melhor com o ambiente, a gerar caixa, por exemplo, com a venda de material reciclável e sucata”, lembra Dutra.

Além disso, para Aracéli Ferreira, o resultado é que isso vai dar uma informação de melhor qualidade para a empresa gerenciar. Se provisionar separadamente, vai poder fazer ações mais eficazes para evitar os passivos maiores no futuro, causando um resultado positivo para a própria empresa e para a sociedade.

Contudo, muitos dos destaques vão ter que ser divulgados em notas explicativas. No entanto, se a empresa fizer um relatório ambiental auditado, pode identificar a página do relatório. Com isso, a nova regulamentação pode também melhorar a qualidade desses relatórios, estabelecendo um padrão. Atualmente, poucas empresas fazem o relatório ambiental e a maioria das que elaboram o documento não o audita, explica Ernesto Cavasi, da PwC. A nova norma pode trazer mais destaque e credibilidade para o documento.

Depois da audiência, a norma ainda precisa ser analisada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para entrar em vigor.

Confira o projeto da norma no link abaixo:

http://www.cfc.org.br/uparq/NBC_TE_INTERACAO_DA_ENTIDADE_MEIO_AMBIE...

PRAC - Programa de Responsabilidade Ambiental Compartilhada - Logística Reversa de Baterias Chumbo Ácidas

Tive o prazer de trabalhar em 2008 e 2009 ao lado do empresário/empreendedor  André Luis Saraiva e hoje com muito orgulho apresento à vocês a trajetória de sucesso do PRAC:

Em 2000, com a publicação da Resolução CONAMA 257/99 (atual 401/08) que estabelece os procedimentos corretos para a destinação ambientalmente adequada de pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio e mercúrio, identificou-se a oportunidade de criar no mercado um programa que adotasse a postura de conscientizar as empresas sobre como armazenar, coletar, transportar e destiná-las adequadamente dentro de padrões sustentáveis, reduzindo a necessidade de importação de chumbo para os fabricantes de baterias e impulsionando a reciclagem dessa matéria prima secundária no País.

Assim em 2001, André Luis Saraiva idealizou o PRAC - Programa de Responsabilidade Ambiental Compartilhada, para tornar-se um facilitador no descarte adequado de baterias chumbo ácido, demonstrando critérios rigorosos de conformidade legal e de sustentabilidade para a preservação do meio ambiente. Este novo modelo de negócio proporcionou segurança e agilidade na tomada de decisões, bem como clareza e objetividade das análises ambientais, validando indicadores e obtendo uma forma transparente de comunicar resultados sustentáveis à sociedade.

Em 2007, transformou o PRAC em Empresa, descolando sua imagem anterior de Programa dentro de um fabricante, para ampliar seus horizontes. Estendeu seu olhar para a necessidade que apontava o mercado em acreditar que os processos de destinação adequada levassem a uma recuperação de valores tangíveis e intangíveis para as empresas, neste sentido, redesenhou o PRAC como uma ferramenta socioambiental, criando o Practique - Responsabilidade Social, instrumento que apóia os programas sociais da parceira e recicladora - Tamarana Metais Ltda.

Após sua consolidação no descarte de baterias chumbo ácido no Brasil, o PRAC estabeleceu parceria com o fabricante de baterias Automotivas Rondopar Energia Acumulada Ltda., criando em 2008 o Projeto ENERGIA RESPONSÁVEL - Baterias PRAC, antecipando integralmente as exigências que em 2010 estariam inclusas na Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. O objetivo desta ação foi estimular o consumo consciente e o uso racional dos recursos naturais esgotáveis, prevenindo danos ao meio ambiente e à saúde humana. Ao adquirir as Baterias PRAC, o cliente estabelece a melhor relação custo benefício, pois lhe é garantido o fornecimento de energia e lhe é assegurado por contrato todo o processo de logística reversa exigida no marco regulatório da PNRS.

O sucesso do PRAC é balizado não só pelos Prêmios e Reconhecimentos que vem recebendo ao longo dos seus 10 anos de história, mas, por ser uma empresa que, de forma pró-ativa, vem realizando a Logística Reversa através da reciclagem das baterias e do reaproveitamento dos seus insumos na mesma cadeia produtiva, protegendo os recursos naturais, onde o produto renasce com as mesmas propriedades garantindo a sustentabilidade do negócio.

Em 2010 o PRAC alçou vôo internacional e começou a exportar seu conceito através de suas baterias para Cuba. Em 2011 visa estreitar sua relação comercial com outros países da America Central na intenção de instalar parques industriais com padrões de sustentabilidade, através da transferência desta tecnologia em logística reversa de baterias chumbo ácido tornando-os auto-suficiente, propondo soluções integradas e responsáveis na recuperação de valores ambientais, evidenciando o conceito PRAC de Sustentabilidade.

Acesse o site: www.prac.com.br

TÁ PILHADA ? ENTÃO FIQUE ANTENADA !!!

TÁ PILHADA ? ENTÃO FIQUE ANTENADA !!!

Vivemos num mundo em constante movimento. Tudo se renova numa velocidade cada vez maior. Quando se trata de aparelhos eletrônicos, o avanço tecnológico é implacável. Mal aprendemos a lidar com um aparelho e já desejamos outro mais novo.

Só é possível pensar que essas mudanças trarão benefícios à sociedade, se cultivarmos uma cultura de reaproveitamento e reciclagem dos produtos que consumimos, com foco na preservação do meio ambiente e na oportunidade de geração de emprego e renda.


O grande problema do momento diz respeito à famosa Responsabilidade Pós-Consumo.

Após um longa espera de mais de 20 anos, em 2010 foi promulgada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sendo assim já há preceitos legais sobre o tema, bem como o Decreto 7.704/2010 que regulamenta e estabele as normas para a execução da Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei 12.305/2010

E por falar em consumo e meio ambiente, vamos abordar a Resolução CONAMA 257 (atual 401/08), que trata da responsabilidade pós-consumo quanto às pilhas e baterias. Trata-se de um grande desafio com relação a este “lixo eletrônico”, porém já encontramos empreendedores pró-ativos que descobriram na dificuldade uma grande oportunidade, a exemplo do PRAC – Programa de Responsabilidade Ambiental Compartilhada  www.prac.com.br (próxima publicação).


O Programa Municipal de Recolhimento de Lixo Eletrônico promovido pelo Gabinete do Vereador Gilberto Natalini foi lançado na 1ª Virada Sustentável na Cidade de São Paulo nos dias 4 e 5 de junho de 2011, no Parque Ibirapuera ,com a coleta de lixo eletrônico como celulares antigos, televisores, micro-ondas, máquina fotográfica, bateria, pilha, computador e carregador. Foram recolhidas 27 toneladas de lixo eletrônico...sucessso absoluto!






"....Esse tipo de produto não pode ser jogado nos lixos comuns, pois contamina o solo. “Além de causar prejuízos à saúde humana, contamina água e solo”, explicou Tatiana Tucunduva, organizadora da campanha.